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Áudio do VAR do polêmico pênalti colombiano vs. Argentina nas Eliminatórias


EDepois de 31 anos sem vencer a Argentina em Barranquilla, 17 anos sem vencer os gaúchos em casa nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, A Seleção Colombiana venceu por 2 a 1 na 8ª jornada da classificação para a Copa do Mundo de 2026. E depois que a partida ficou empatada em 1 a 1, com gol de Yerson Mosquera para os locais e empate de Nicols Gonzlez, um pênalti foi marcado por James Rodríguez para fazer o 2-1 final.

Justamente, o pênalti que deu números definitivos à partida foi motivo de polêmica, discussões, dúvidas e análises detalhadas em transmissões, telejornais, redes e todos os tipos de espaços em que o intenso duelo continuou. Mas Na noite de terça-feira, 10 de setembro, as provas, áudios e vídeos foram divulgados pela Conmebol. que levaram em conta no VAR para chamar o juiz central Piero Maza e que ele decretaria a infração na área de Nicols Otamendi sobre Daniel Muoz.

Mesmo assim, com a publicação do material audiovisual, o debate permaneceu aberto, mas agora baseado no protocolo que os juízes do VAR que estiverem na cabine devem seguir e como foi a comunicação com o árbitro principal.

O que disseram os áudios do VAR na Colômbia x prisão? Argentina?

A brincadeira ocorre quando Muoz leva a bola para a área argentina e para, fazendo passar Otamendi, que não faz contato com a perna direita.. Mas com o pé esquerdo, que está reunido e abaixo do corpo, toca no pé esquerdo do lateral colombiano, deixando-se cair e provocando protestos.

Mas nem Maza nem o seu assistente número 1 consideraram que se tratava de uma jogada para sancionar, razão pela qual se passam quase 3 minutos entre a polémica em tempo real e a revisão no ecrã. Por causa do atraso no outono, por causa da revisão depois de tanto tempo e por causa das imagens da transmissão, fiquei A polêmica estava instalada e esse vídeo era esperado da Conmebol.

Como de costume, a narração implementada pela Conmebol é aquela que apresenta o vídeo e detalha o contexto da ação e os motivos para sancionar ou não a referida jogada: “Aos 53 minutos, na grande área da equipe azul e branca, ocorre uma disputa pela bola, onde um atacante de amarelo e vermelho recebe falta imprudente do zagueiro, que atua sem cautela ao saltar para a disputa, acertando o tornozelo do atacante com o pé esquerdo, sem tocar a bola.”.

No mesmo texto lido, é descrito o procedimento seguido na cabine de vídeo-árbitro, para posteriormente contatar as autoridades do campo de jogo: “O VAR, em sua verificação de protocolo, utilizando ângulos, velocidades e as considerações corretas, consegue identificar a infração do defensor, então convida o árbitro para uma revisão em campo. alterar sua decisão original e sanção penal, sem cartão”.

Depois A conversa é ouvida entre o árbitro Piero Maza, o VAR Juan Lara e o AVAR Benjamn Saravia, todos de nacionalidade chilena.entendendo que há partes que não podem ser bem ouvidas devido ao ruído do campo de jogo, às conversas simultâneas e algumas partes em que há cortes de áudio ou palavras que não são ditas na íntegra.

Maza, mal vendo a ação em campo e dando continuidade ao jogo, afirma com segurança: “Não vejo defeito nenhum… Para mim é magnífico, gente… Vejo ele dobrando os pés”isto enquanto o jogo prossegue no campo e a respetiva revisão se inicia na cabine. Por essas palavras do centro, identifica-se que não se tratava de um “incidente inadvertido grave” porque ele viu e julgou na hora, então só existe a possibilidade da recomendação do VAR entrar em vigor se for um “erro claro, óbvio e manifesto”como indica o protocolo VAR contido nas regras do IFAB e da FIFA.

O texto adicionado na parte inferior do vídeo diz o seguinte: “Mas pule depois”palavras que não são ouvidas em nenhum momento pelos juízes ou membros do VAR. E depois começa a análise na cabine com as palavras e conceitos do VAR: “Tem um toque com a perna levantada, passa o pé com que ele passa, o direito. Toca com o pé levantado… Quadro a quadro, preciso ver para ver o detalhe… O direito passa o pé e “Com o esquerdo ele bate e depois… O direito passa e com o pé reunido ele toca embaixo e, depois, acaba derrubando. Com o pé levantado ele acaba acertando o tornozelo.”.

Tudo isso aconteceu enquanto eles trocavam de avião, câmeras e velocidades, para constatar aquele erro cometido pelos juízes da quadra. Houve um erro no procedimento, pois os jurados só podem sugerir e não fazer julgamentos ou sentenças sobre as peças, mas antes que o diretor visse a peça, o AVAR aponta: “Piero, temos um pênalti a favor da Colômbia”algo que está indicado no protocolo e que não deveria acontecer já que o juiz de campo é o único que pode tomar decisões e convocar jogadas.

Após mais de 2 minutos, a chamada oficial foi dada ao juiz Piero Maza, enquanto ele administrava e aguardava na quadra se deveria ou não ir para a tela.

Quando o defesa-central chega ao ecrã, mostram-lhe o ângulo que mostra mais claramente a jogada e o VAR explica: “Esse é o contato, com o pé levantado, não é com o que está na frente, é com o pé levantado, eu te dou movimento”e o AVAR acrescenta: “O defensor não toca na bola”sendo apoiado pelo VAR principal: “O defensor não toca na bola e com o pé levantado derruba”.

Diante das imagens e da leitura que os auxiliares de cabine lhe fazem, Piero Maza decide cobrar penalidade e responde: “Perfeito, é falta, sem advertência… Vou com pênalti, sem cartão amarelo”. O ponto de penalidade é imediatamente direcionado para sanção e que James Rodríguez executou e deixou o 2-1 final.

Declarações de Lorenzo e Scaloni sobre o pênalti na Colômbia vs. Argentina

Obviamente, Nstor Lorenzo disse que houve um pênalti contra a Colômbia e em poucas palavras descreveu o que viu da ação de Nicols Otamendi contra Daniel Muoz: “Eu vi e me pareceu um crime, ao vivo e em campo, me parece que ele está usando quando 'Dani' faz o gancho..

Por outro lado, Lionel Scaloni não reclamou diretamente do pênalti, mas reclamou do que aconteceu depois: “Primeiro, parabenizar a Colômbia porque ganhou. Depois, se tivesse que haver um time vencedor, teríamos sido nós, mas eles fizeram o pênalti e, a partir daí, muito pouco se jogou e não tivemos oportunidade fazer qualquer coisa.” uma meta”. E como foram reiteradas as dúvidas sobre o assunto, o técnico argentino explicou seu aborrecimento ao final da partida: “Aquele pênalti que o árbitro viu… Irritado, no sentido de que a gente não gosta de perder e pronto. Se não, depois, falam que a gente não sabe e para perder, eu sei que a gente sabe. perder, isso nos machuca”.

Embora tenha tido o cuidado de não criticar o juiz ou dizer que não se tratou de crime, o técnico confessou o que disse a Daniel Muoz sobre a ação em que ocorreu a suposta infração contra ele: “A única coisa que disse a Muoz é que se viu nas imagens que ele foi o único jogador que não protestou. Mas bem-vindos a eles que cobraram o pênalti e pouco mais a dizer, às vezes é a sua vez de um lado e às vezes é a sua vez. “Para nós. É o que é, é triste e lamentável que depois do pênalti não tenha sido jogado. Foi isso que me incomodou, não tanto o pênalti.”.

Mas a questão da pena final continuou a assombrar a sala de imprensa do Estádio Metropolitano de Barranquillapois Scaloni manteve seu discurso, alertando que também corria risco de multa ou sanção caso falasse demais sobre o caso: “É um triunfo para a Colômbia, temos que parabenizá-los e pronto… Se você falar uma palavra a mais, eles estão sempre prontos para punir, deixamos aí e acabou”.





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