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Ergin Ataman erra… na pré-temporada: expulso por bandeira política!


euprimeiro na testa. Ele não descansa nem com títulos em mãos. Ergin Ataman, técnico campeão europeu vulcânico do Panathinaikosprotagonizou seu primeiro conflito da temporada 2024-25 – em que defende a histórica dobradinha Euroliga-Liga – antes de ser titular. A pré-temporada ainda está completa, mas isso pouco importa para o turco. Ele foi expulso do confronto contra o Maccabi Tel Aviv, em Chipre, por um motivo raramente visto antes: política!

Protesto de Ataman.

Protesto de Ataman.

Panathinaikos Ele continuou sua preparação com um torneio em Nicósia, onde o Maccabi foi medido, numa das principais rivalidades do continente. Já tinha estado muito tenso nos últimos Playoffs da Euroliga, onde Ataman estrelou aquela declaração de intenções incendiária. “Vou embora se não chegarmos à Final Four”, disse ele. Nossa, ele entrou… com sucesso retumbante.

Mas na pré-temporada ele foi do esporte a outro extremo. E de uma das arquibancadas, os torcedores cipriotas exibiram uma faixa que enfureceu Ataman. Ele não ia praticar desporto nem ir para a sua equipa, ia para a Turquia, terra natal do treinador de Istambul. “40 anos desde a sangrenta ocupação de Chipre pelos turcos!”, ele rezou. E aí o Ataman explodiu, foi em direção ao árbitro e após dupla técnica foi expulso.

Essa mensagem foi dirigida ao Operação Átila. Foi a intervenção militar de TSKas forças armadas turcas, ao norte do República de Chipre. Tudo começou em 20 de julho de 1974 e levou a uma ocupação militar de mais de 30% do território da ilha de Chipre. Essa parte formou o estado com reconhecimento limitado da República Turca do Norte de Chipre com capital em Nicósia do Norte. Apenas Türkiye o reconhece.

Bandeira.

Bandeira.

“Um banner apareceu…”

Atamanapós sua expulsão, reagiu duramente. “Sou Ergin Ataman, treinador do Panathinaikos que viveu a sua temporada lendária ano passado. Sempre pensei que este torneio levaria à paz e à amizade”, começou a sua carta nas redes sociais. “Mas apareceu no pavilhão uma faixa que não correspondia à hospitalidade aqui vivida. Reagi ali com a força necessária para chamar a atenção. Os pavilhões são para a paz e a amizade, não para a política”, disse ele.

Os pavilhões são para a paz e a amizade, não para a política

Ergin Ataman

A festa, aliás, perdeu o controle Panathinaikos (75-88) contra o Maccabi com boa atuação do armador espanhol Lorenzo Brown (14 pontos). Brown, aliás, mudou esse rumo para a equipe de Tel Aviv pelo campeão europeu Ataman.





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