F1 – GP da Itália 2024: Ralf Schumacher critica Alpine pelo tratamento dispensado a Mick
Ralf Schumacher falou após a contratação de Jack Doohan pela Alpine. O alemão não está nada contente, não pela movimentação para adquirir os serviços do jovem australiano, mas pelo tratamento que seu sobrinho, Mick Schumacher, tem recebido. O jovem de 25 anos perdeu o lugar de piloto regular da Haas em 2022 e, desde então, tenta recuperar o seu lugar no Grande Circo.
Após a confirmação da chegada deste novo estreante à categoria mais alta do automobilismo, restam cada vez menos vagas no grid de 2025. Mercedes, RB e Sauber são as únicas equipes que não confirmaram a dupla de pilotos para o próximo ano. Isso torna o retorno do filho de Michael Schumacher à F1 como piloto titular cada vez mais complicado.
Formas alpinas
Embora este movimento afete os interesses do sobrinho, Ralf não critica a decisão dos gauleses de promover o piloto da sua academia. Ele afirmou em entrevista ao Imagemo que te incomoda não é isso: “Temos que respeitar a decisão de escolher Doohan e não Mick, mas acho decepcionante que Mick tenha descoberto isso através das redes sociais, através do Instagram.”
Isto não foi apenas comentado pelo ex-piloto de F1, mas no paddock também houve vozes de autoridade que opinaram sobre este detalhe. Toto Wolff, que trabalha com o alemão na Mercedes, falou: “Alguns são mais transparentes e outros um pouco menosmas digamos que teríamos feito as coisas de forma diferente.”
A relação de Briatore com a família Schumacher
A relação de Mick com a Alpine vai além de ser um dos seus atuais pilotos no Campeonato Mundial de Endurance. Seu tio garante que a união de Flavio Briatore com sua família deveria tê-lo feito agir de forma mais correta: “Não é um bom estilo para Flavio e não porque ele não atue adequadamente nas linhas gerais, mas por tudo que aconteceu no passado. Flavio celebrou grandes momentos com Michael e era muito ligado à família Schumacher“.
Como conta Ralf, seu sobrinho teve que saber desse movimento pelas redes. Não é o mais correto a se fazer, e ele garante que o assessor executivo da Alpine poderia ter agido melhor sem muita dificuldade: “Uma ligação pessoal não teria sido difícil para ele.”