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Nacho Baltasar ou quando o desempenho é uma questão de peso: “Ganhei 24 quilos em três anos”


Nacho Baltasar tem a imagem do ouro olímpico como papel de parede de seu celular. “Quero uma medalha. Tenho isso muito claro, por isso carrego essa foto. Se um dia eu acordo e não dormi muito bem, quando abro o celular vejo e isso me ajuda”, disse o Marinheiro maiorquino confessa a MARCA.

Ele está prestes a estrear em seu primeiro evento olímpico (começa no dia 28). Aos 19 anos, Ele é o mais jovem da seleção espanhola de vela e vai competir no iQFoil, uma das novas classes olímpicas dos Jogos de Paris. Substitui o windsurf RS:X por foils que elevam a prancha acima da água.

Ele herdou os genes vencedores de sua mãe Silvia Summersque foi o campeão mundial de 420, e chega a Marselha – terra da vela – no seu melhor. Sua ascensão nos últimos meses foi vertiginosa. Ele ficou em quinto lugar no Evento Teste de Marselha, alcançou a qualificação olímpica para a Espanha na Copa do Mundo de Haia, é vice-campeão mundial sub-23 e foi bronze este ano na Semana Olímpica Francesa, última regata internacional antes dos Jogos e na qual seus rivais foram medidos pelo metal olímpico. Um bronze que o elevou ao segunda posição no ranking mundial.

Quero uma medalha olímpica, tenho isso muito claro e por isso tenho a foto do ouro olímpico no protetor de tela do meu celular

Nacho Baltasar, marinheiro do iQFoil

Esta promoção é o resultado de anos de muito trabalho, mas não só na água. No iQFoil, quanto mais você pesa, mais rápido você sobe na prancha. O espanhol passou de 68 quilos para 92. “Ganhei 11 quilos em três anos. Tentamos fazer isso progressivamente para que eu estivesse o mais saudável possível e melhorasse meu desempenho. Eu sabia que estava bem, que tinha o que era preciso, mas faltavam-me aqueles quilos para estar no topo. Meu treinador e preparador físico me pediram paciência. Foi um pouco frustrante saber que poderia ganhar peso mais cedo e obter resultados, mas estou muito grato por terem me impedido”, reconhece com humildade, uma de suas marcas.

Reconheça isso Nos treinos ele perde muito peso porque sua aula é muito explosiva.. “Compensei comendo muito na água neste último ano. Com a mudança física aumentei meu desempenho”, afirma.

120 gramas de carboidratos por hora

Coma 120 gramas de carboidratos por hora. “Diz-se rapidamente, mas é ultrajante. Como duas bananas, uma barra, alguns géis e bebo um cantil de 500 ml de sais minerais a cada hora. Tenho sorte que o meu corpo absorve tudo o que lhe dou”, admite Baltasar. , que começou aos 5 anos no Clube Náutico La Rpita com os irmãos. Antes, Aos 3 anos ele não conseguia nem ficar em pé na prancha, mas seu pai cortou para ele uma vela de windsurf e adaptou-a para ele. “Eles amarraram uma corda bem comprida na proa e enquanto eles tiravam uma soneca eu praticava windsurf no barco”, lembra ele a MARCA rindo.

A partir daí passaria para o Optimist, depois para o windsurf e por fim para a nova modalidade olímpica.





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