Esporte

Rússia ataca seus atletas para os Jogos: “São um time de vagabundos”


EJá faz muito tempo desde que os Jogos Olímpicos aconteceram em un momento sociopoltico tan tenso e isso inevitavelmente causou certas polêmicas que assolam o início deste evento. Neste caso os protagonistas são os russos, que não poderão estar presentes como país na capital francesa. Porém, o COI, para promover a paz e não discriminar ninguém com base na sua nacionalidade, propôs uma solução para que alguns dos atletas possam participar nas suas modalidades.

Atletas de países excluídos poderão competir sob certas condições, como não exibir qualquer tipo de símbolo nacional, não ter demonstrado publicamente a sua simpatia pela guerra e não ter ligações com o exército invasor. Nesta situação estão a Rússia e a Bielorrússia, que, juntamente com a Guatemala (por outras razões), receberam o veto do COI.

No total são 15 russos que estarão em Paris, entre os quais está, por exemplo, Daniil Medvedev. Um número inferior ao esperado, uma vez que Mais que o dobro dos que estarão nos Jogos receberam convite, embora a grande maioria tenha renunciado. Há especulações sobre certas pressões políticas para estamas o motivo oficial é diferente.

Esse pequeno grupo de pessoas corajosas que competirão neste evento foi objeto de críticas por parte de certos setores da Rússia. Presidentes de algumas federações ou mesmo figuras políticas se posicionaram, atacando gravemente os presentes no evento olímpico.

O Estado russo passou a chamar as condições do COI de humilhantes. Refira-se que já receberam uma sanção por doping que os impediu de mostrar a bandeira e ouvir o hino em Tóquio 2020, mas neste caso as medidas são ainda mais restritivas.

Entre os mais críticos destaca-se a presidente da Federação Russa de Ginástica Artística, Irina Vner, que descreveu os 15 independentes que irão aos Jogos como um “time de vagabundos”. No entanto, nem todos vêem isso como algo negativo. O ex-ministro do Esporte (expulso do cargo há dois meses) disse algumas palavras nas quais incentivou seus atletas a continuarem competindo, já que as sanções perseguem o país há vários anos. “Todo mundo sabe quem somos”garantiu o político.

Apelo do COI pela paz

A situação com a Rússia não é a única que desestabiliza os Jogos Olímpicos de 2024. O conflito em Gaza é outro dos problemas que os organizadores deste grande evento desportivo tiveram de enfrentar. O presidente do COI permitiu a participação de Israel, considerando que a situação é “muito diferente” da da Rússia. No entanto, as suas razões não foram suficientes para aliviar as críticas ferozes de algumas nações e figuras.

Os conflitos se acumulam para um Comitê que apela pela paz durante a celebração desta edição dos Jogos. Um evento aconteceu na Vila Olímpica em que centenas de atletas estiveram presentes com a mesma mensagem: ‘Dê uma chance à paz’. Bandeiras e lenços foram os responsáveis ​​por transmiti-lo visualmente, mas a união de tantas nacionalidades diferentes (algumas delas em guerra) é o que realmente chama a atenção nesse sentido.

Thomas Bachpresidente do COI e presente no evento, apontou os atletas como exemplo: “Vocês são os embaixadores da paz do nosso tempo. Vocês competirão ferozmente entre si e, ao mesmo tempo, coexistirão pacificamente sob o mesmo teto. “Vocês estão enviando uma mensagem retumbante de paz de Paris para o mundo.”.





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