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Aina Cid e Esther Briz: “O remo espanhol vai quebrar a maldição olímpica em Paris”


Aina Cid e Esther Briz Eles começaram a remar juntos em março do ano passado. Um mês depois eles estavam disputando sua primeira Copa do Mundo e no seguinte venceram o bronze no Europeu. Então o pódio chegaria também no Copa do Mundo de Varese. “Desde o início foi como se duas peças de um quebra-cabeça se encaixassem”Cid reconhece com um largo sorriso ao falar sobre a rápida adaptação do casal.

“Desde o início nos demos muito bem e nos entendemos. muito fácil trabalhar em conjunto e também, quando há problemas, poder comunicar para os ultrapassar. Essa conexão tem sido a chave“, acrescenta a remera de Amposta, que Descobri esse esporte quando tinha 10 anos. Eu costumava praticar balé por 'culpa' de uma de suas avós, “entusiasta da dança e das artes”. Mas acompanhar o pai às competições de remo veterano no Clube de sua cidade natal colocou o bichinho em seu corpo e desde que experimentou em um curso de verão sentiu que era bom nisso e a paixão dura até hoje.

Desde o início com Esther foi como se duas peças de um quebra-cabeça se encaixassem.

Aina Cid, bronze europeu em dois coxless com Briz

Briz, que assim como Cid estudou nos Estados Unidos com bolsa como remador – estudou Engenharia Industrial em Stanford e Ciências do Esporte Catalão em Ohaio -, nadou até os 10 anos. Ele tentou remar porque seu irmão mais velho praticava e ele adorava. o ambiente e poder ver a sua cidade, Saragoça, desde o Ebro. Ele se lembra, rindo, do primeiro dia em que remou com Aina nos dois sem cox: “Eu vim do esquife, onde você rema só com um remo e pensei: 'Essa menina vai pensar que eu não tenho ideia de como remar.' Mas então eu entrei e parecia bem. Tenho boa memória”, confessa, sorrindo. “Embora não fosse perfeito, dava para perceber que havia algo ali.”acrescenta Cid, que ao falar da companheira brinca com o apelido dela 'A Deusa do Mar'. Foi assim que a imprensa a batizou quando Briz conquistou seu segundo Campeonato Mundial de Remo Marítimo.

FEDERACIN ESPAOLA DE REMO

A cumplicidade entre eles fica evidente em cada resposta. Parece que eles se conhecem há toda a vida, mas nada poderia estar mais longe da verdade. A saragoça, seis anos mais nova que Aina, brigou com a irmã, mas nunca com ela. “Passamos de zero a cem em pouco tempo”, dizem, porque agora só se separam para tirar uma soneca e dormir à noite.

Eles treinam seis dias por semana no Centro da Federação de Remo em Banyoles (Gerona). A rotina começa às 8h30 e combinam uma sessão dupla de remo com ergômetro, academia e fisioterapia. Reconhecem que quando o vento vem de estibordo não gostam muito porque não é uma das condições que melhor lhes convém, mas quando há dias assim dizem: “Est Paris”, aludindo ao aquele que vai explodir no Estádio Nutico Vaires Sur-Marne, sede olímpica de remo e canoagem. E a motivação aumenta.

canhão e tiro

Cid, que terminou em sexto lugar no Rio 2016 com Anna Boada e também em Tóquio 2020 com Virginia Díazenfrenta seu terceiro evento olímpico com o objetivo principal de “mostrar o que valemos e do que somos capazes”. E acrescenta: “Gostaríamos de ganhar uma medalha. Sempre esteve nos nossos planos, desde o início, mas é importante focar no desempenho”.

Nos Jogos de Paris vamos fazer a nossa melhor regata, vamos dar 101 por cento

Esther Briz, bronze europeu em dois coxless com Aina Cid

Em caso de brisa, que estreia em alguns Jogos, concorda. “Vamos fazer a nossa melhor regata. Vamos dar 101% e deixar que ela nos leve aonde for”, afirma.

FEDERACIN ESPAOLA DE REMO

Ambos são competitivo ao máximo e eles se complementam muito bem. Briz é muito metódico e Cid sabe perfeitamente como vai reagir em cada situação. De Amposta, o seu companheiro destaca a sua “grande maturidade emocional e que é daquelas pessoas que quando decidem que vão em busca de alguma coisa, vão para a morte”. Por alguma razão, o treinador e eu nós chamamos isso de Perdign“Porque quando ele vai eu sou um cachorro”, diz a mãe, rindo.

Desde que Alejandro Climent e Luis María Lasrtegui conquistaram a prata em dois coxless em Los Angeles '84, a Espanha não subiu ao pódio olímpico no remo novamente. Uma laje que é lembrada em todas as edições olímpicas. “Este ano essa barreira será quebrada e, finalmente, ganharemos mais uma medalha olímpica”, afirma Briz, convencido. “A maldição”, diz Cid, que tem “certeza de que vai acabar e alguma medalha no remo vai cair”. Se fosse delas, seriam as primeiras no remo feminino espanhol.

Espanha terá cinco chuteiras em Paris. Além de Cid e Briz, Jaime Canalejo e Javier García Ordez nos dois coxless masculinos, Caetano Horta e Dennis Carrecedo nos double sculls leves, Aleix García e Rodrigo Conde nos double sculls e Virginia Díaz no Skiff também buscarão acabar com a seca.

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