LaLiga: Isco, o digno que a Seleção Nacional pede
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É verdade. Às vezes estamos cansados. Damos a mínima para este ou aquele jogador de futebol, gostamos dele, ele é um fenômeno. Poucos, porém, disseram isso dele há um ano, quando a descida ao inferno levou Isco a ficar sem contrato, descartado pelo Sevilla e quase enganado pelo Unión Berlin, que lhe prometeu cinco e quando assinou quis lhe dar dois. O que era conhecido como Gaspart, vai
mais. Isso é quando
Francisco Romn Alarcn Surez
Ele estava refletindo sobre a ideia de recuar.
Não seria o primeiro nem o último jogador de futebol que, aos 31 anos, jogou a toalha, apesar de ter um passado glorioso.
Foi então que valia a pena apostar no Isco, não agora. O Betis conseguiu, mais concretamente Manuel Pellegrini, com quem deslumbrou naquela inesquecível Málaga de Joaquín, Baptista, Toulalan ou Demichelis. E
No clube verde e branco viram uma operação de baixo risco. Se não correr bem, o custo é baixo.
Ele vem sem contrato, em busca de redenção. E se tudo correr bem, será um esplêndido tapa na cara do Sevilha, que o contratou por insistência do seu defesa, Julen Lopetegui. Foi o basco quem fez dele o eixo da seleção que foi ao Mundial da Rússia, aquele em que a Espanha despediu o treinador dois dias antes de começar, em mais um exemplo de contenção e diplomacia de Luis Rubiales. Esse foi o 'apogeu' de Isco, e tudo correu mal em meses. Eliminação frustrante frente à Rússia, bom início com Lopetegui em Madrid (aquela noite excelente contra a Roma) e… Apendicite. Era 2019, e aquele talento que jogava futebol como a tourada de Talavante (devagar, suavemente, com arte) foi-se embora. Praticamente inédito nos seus últimos anos no Real Madrid, onde também teve a sua quota-parte de responsabilidade, e depois do período falhado no Sevilha, teve a sorte de o Bétis lhe ter oferecido a oportunidade que procurava. Eu aproveitei isso. Uau, ele fez. Ele jogou 2.300 minutos pelo Betis, o que lhe permitiu marcar oito gols e servir outros cinco. Não tinha tanta continuidade desde a temporada 14-15, de branco, onde totalizou 2.338, marcou quatro gols e serviu nove. Foi a única temporada em que esteve tão indiscutível em Madrid como em Málaga. Isco voltou de onde ninguém voltou.
O digno homem que foi estrela bate à porta da Seleção. Espero que De la Fuente gentilmente abra. Não há talento como o de Isco.
SEMANA 67. CASO NEGREIRA. Demissões, 0; demissões, 0.
Sandro Rosell disse na semana passada que seria uma loucura não pagar 4 mil euros por cada relatório de Negreira, vice-presidente da arbitragem. Dadas as consequências de ter um líder do CTA na folha de pagamento, saiu muito barato.