Real Madrid: Kroos, Modric, Carvajal e Nacho terão Gento ao seu alcance em Wembley
Eo nome de Paco Gento (1933-2022) está há 58 anos no topo da Taça dos Campeões Europeus. Porque só ele conseguiu vencer seis vezes a grande competição de clubes. Às meia dúzia chegou o 11 de maio de 1966, como capitão de Madri simo time 100% espanhol que voltou contra o Partizin em Bruxelas para devolver à Casa Branca o troféu que foi seu nas cinco primeiras edições, de 1956 a 1960.
Durante mais de meio século, esse recorde pareceu um daqueles feitos desportivos que, com o passar dos anos, parecem impossíveis de superar. Mas dizem que qualquer marca, por mais impressionante que seja, tem prazo de validade. O do domínio solitário de Paco Gento tem uma ameaça real pela primeira vez. Porque há quatro jogadores do seu Real Madrid que pode ser colocado ao seu nível se a equipa branca elevar a 15 o que restava a seis em 1966. É o resultado de uma equipa que desde 2014 chegou a seis finais de onze e conseguiu vitórias plenas nas cinco anteriores à de Wembley.
Três jogadores do Real Madrid, campeão europeu em 2014, permanecem no plantel atual. Os três, logicamente, são hoje capitães e possuem os cinco títulos da Liga dos Campeões que deixaram o clube na temporada passada. Karim Benzema.
Kroos: Madrid 4-Bayern 1
De todos os jogadores do Real Madrid, Toni Kroos é o único que sabe dizer o que é perder uma final. Experimentei isso na casa dele em 2012, quando o Chelsea finalmente venceu o Bayern nos pênaltis no Allianz.
E você também pode dizer, como Alaba e Rdiger, que é vencer com outra camisa. E em Wembley. Porque no templo inglês ele venceu em 2013, antes do Borussia Dortmund. Os outros quatro que tem são como jogador do Real Madrid.
Sua estreia na Liga dos Campeões pelo Madrid foi em 16 de setembro de 2014, contra Basileia. Das 109 partidas que disputou pelas brancas na competição principal, quatro estão na final, sendo titular em cada uma delas. Londres será a última oportunidade da sua carreira, que terminará após o Campeonato da Europa no seu país neste verão.
Nacho, o capitão do Décimo Quinto
O primeiro capitão é Nacho. Sua estreia em Taça da Europa Data de 4 de dezembro de 2012, contra o Ajax. Na final de Lisboa não se vestiu e nas outras quatro só disputou a de Kiev, quando Carvajal quebrou contra o Liverpool. Ele chega a Londres como companheiro de Rodiger nas últimas três equipes da Liga dos Campeões, mas com a ameaça de Militão. Seria ele quem levantaria o título caso chegasse o Décimo Quinto.
Nacho tem 69 jogos na Liga dos Campeões.
Carvajal, a bandeira de Valdebebas
O retorno de Daniel Carvajala Madrid coincide com a abertura daquela década que ele próprio descreveu terça-feira em Valdebebas como “incrível”. Depois de um ano emprestado no Leverkusen Regressou na época 2013-14, que terminou em Lisboa e abriu o ciclo que não tem fim. A estreia europeia pela equipa da sua vida foi a 17 de setembro de 2013, frente ao Galatasaray. Nas cinco finais conquistadas foi titular, embora em duas: Milão e Kiev, apenas à beira de duas fases finais com a seleção nacional.
Sua lista de jogos na Liga dos Campeões é de 88.
Modric, o passe de Lisboa
O que Madrid viveu na última década não pode ser compreendido sem o minuto 93 em Lisboa. Sergio Ramos Ele é o dono daquele momento, mas a história não esqueceu quem marcou na cobrança de escanteio: Luka Modric. O nome do croata está no Sanctum do Real Madrid. Ele é uma lenda entre as lendas. E seu desejo é continuar assim, tornar-se o jogador mais velho que já defendeu a camisa branca e deixar para trás outro mito, Puskas.
Dos 119 jogos de Modric na Liga dos Campeões pelo Real Madrid, o primeiro foi contra Cidade de Manchester (18/09/2012). E das cinco finais, ele perdeu apenas o minuto final contra o Liverpool, em Saint-Denis.