A vida do Pirata vai melhor: Pogacar segue o caminho de Pantani, vencendo em Oropa, caça a 'maglia' e quer seu sósia
“Cuidado, Pantani está com um furo. Talvez não seja um furo, mas uma quebra de corrente”. As vozes de Adriano De Zan e Davide Cassani, Comentaristas da RAI em 1999 ressoam na história do ciclismo. Naquele dia, 'O pirata' escreveu um dos capítulos mais épicos da história do ciclismo. A recuperação do italiano foi lembrada em toda a Itália neste domingo.
Tadej Pogácarque pretende ser seu herdeiro com a dobradinha do Giro-Tour que conquistou em 1998, começou o dia mandando sua equipe trabalhar em bloco para que a vitória não escapasse como aconteceu no caminho para Turim, quando Jonny Narvez tirou seu rifle para levar o triunfo e a 'maglia'.
Para começar, como se fosse um Giro dos anos 90, onde os ciclistas locais saíram com a faca entre os dentes a partir do minuto 0, cinco pilotos locais montaram o intervalo: Christian Scaroni, Andrea Piccolo, Davide Bais, Filippo Fiorelli e Martin Marcellusi Eles partiram em busca de aventura.
Logo as quedas começaram. Zanna, Dunbar, Kooij, Conci ou Vallter Eles foram para o chão. Dois homens Visma foram afetados algumas horas depois Afundado, caiu no sábado, teve que deixar o ‘Corsa Rosa’ devido a lesão. Os dias em que as 'vespas amarelas' governavam os três grandes do início ao fim parecem distantes. O malvado fario agora pedala ao lado deles.
superou o Oasi Zegna terceira categoria, apenas Flautim na liderança com mais de um minuto. A vitória seria no 'grupetto', onde Ineos puxou violentamente antes da aprovação de Equipe dos Emirados Árabes Unidos.
Um cada inoportuno
Se queria imitar Pantani, Pogacar fê-lo mesmo tendo uma avaria mecânica num momento chave como aconteceu com o italiano. Faltando 11 km, ele sofreu um furo que o fez cair: com calor e raiva para se reconectar enquanto Ineos fazia o resto para tentar distanciá-lo.
Durante a reconexão, vários nomes começaram a sofrer: Nario, Daniel Felipe Martnez... E, faltando 4 km, Pogácar Ele lançou seu ataque letal na escalada lendária (11,8 km a 6,2%). Cian, Thomas ou O'Connor, seus rivais mais exigentes, tentaram se acertar, sem sucesso. Juanpe López, aliás, entrou com os melhores. A vitória e a 'maglia' foram para Pogacar. Tadej imitou Patani de 99, com cada vitória inoportuna e 'maglia'. Veremos se ele também faz o mesmo com o sósia dos sonhos.