Esporte

Final da Copa da Alemanha: Leverkusen de Xabi Alonso completa dobradinha após vencer a Copa… com 10 jogadores


E agora o 'duplo' de Xabi Alonso está aqui em uma temporada espetacular. E se a Liga Europa tivesse sido vencida? Bem, teria sido MUITO espetacular. É assim que parece, pelo menos, visto do clube e da cidade alemã.

O Bayer Leverkusen, em resumo, proclamado campeão da Copa da Alemanha após superação sem muitos problemasao Kaiserslautern o décimo terceiro lugar na Bundesliga 2. Venceram por apenas um golo, mas o domínio foi muito claro, com 11 contra 11… e com um a menos, já que os comandados de Xabi jogaram toda a segunda parte com um a menos devido ao duplo amarelo para Kossounou aos 44 minutos.

A dupla está aqui…que começa a elevar aquele que poderemos desfrutar na Espanha durante duas décadas, um grande treinador como Xabi Alonso: rico em resultados este ano; em jogo; em inteligência; na gestão de grupos; em dar conferências de imprensa em três línguas… A sorte está na Bayer e no seu CEO espanhol, Fernando Carro, que foi quem o contratou.

Sobre a partida… Xabi tomou conhecimento da derrota em Dublin frente à Atalanta e fez algumas mudanças lógicas em relação àquele 3 a 0, única derrota do B04 após 51 jogos consecutivos de invencibilidade. O tcheco Schick entrou como referência acima; Hofmann acompanhou o craque Wirtz no meio-campo, enquanto o ‘relâmpago’ Frimpong ocupou seu ala natural, o direito. Tudo em seu lugar. Até Andrich, um dos melhores deste ano, voltou à posse em detrimento de Palacios. Tudo ok

O A superioridade do B04 foi ameaçada apenas no início da queda. Um empurrão que durou cinco minutos para o Kaiserslautern (FCK), mesmo tempo em que se convenceu de que era muito inferior. Começou a recuar, até chegar ao domínio total da equipa de Xabi, com aquele jogo de posse de bola que poucos fazem melhor.

Não houve muito perigo, mas o Bayer dominou. O golo de Shaka, aos 16 minutos, foi um remate tremendo do verdadeiro ‘capitão’ desta equipa. O gol não mudou nada. 1-0 e o Kaiserslautern não estava mais perto de Hradecky, o capitão com fita. Foi claro que só uma expulsão poderia abalar Xabi e os seus rapazes. E chegou. De um jeito bobo. Amarelo estrito para Kossounou aos 3 minutos; e outro lado aos 44 minutos saiu do B04 com 10. Outro jogo começou…ou não.

Stanisic substituiu Schick para fazer uma defesa de quatro homens e um 1-4-4-1 que poderia evitar perigos. Adli também saiu correndo para o espaço. Mas o jogo não mudou muito. FCK teve uma chance, mas sem que o rival morra de medo. A única coisa que assustou foram as chamas que os torcedores do Kaiserslautern entraram em campo às dezenas. Estávamos na Alemanha… e lá ninguém agiu. Nada é perfeito.

Apesar de 10 a 11, Bayer também dominou com um a menos; e ainda teve melhores chances… A superioridade de um time (campeão do Bundes) contra outro (na Segunda Divisão) era extrema. E ficou comprovado, mesmo o Bayer vencendo por apenas um gol.

E assim se escreve este ano histórico, porque, não esqueçamos, eO clube de 'aspirinas', localizado em uma cidade fantasma como Leverkusen, mal havia conquistado dois títulos, dois!, em toda a sua história (Taça de 93 e UEFA de 88). Histórico também para o próprio Xabi, ganhador do Prêmio Nobel em sua nova profissão de treinador, e que, como jogador, só conquistou a dobradinha (Liga e Copa) com o Bayern (2015-16) aqui mesmo, na Alemanha.

Temos um grande treinador em formação. Parabéns.





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